O-146 Os tratamentos de superfície da liga Ti-6Al-4V melhoram o comportamento eletroquímico em saliva artificial?

Autores

  • JF Fogaça
  • LP Faverani
  • T Machado
  • EA Silva
  • VAR Barão
  • WG Assunção

Resumo

Objetivos ou ProposiçãoO estudo objetivou avaliar a cinética de corrosão e alteração microestrutural da liga Ti-6Al-4V com superfície usinada e com tratamento de superfície (jateada com óxido de alumínio ou duplo ataque ácido). MétodosPara o ensaio eletroquímico (n=5), testes como potencial de circuito aberto e espectroscopia de impedância eletroquímica foram conduzidos em saliva artificial com pH 3, 6,5 ou 9 nos três tipos de superfície da liga. A capacitância (Cdl) e resistência de polarização (Rp) da camada de óxido de titânio Ti foram determinadas. As superfícies dos discos foram caracterizadas pela microscopia eletrônica de varredura, microscopia de força atômica e perfilometria, nos dois momentos do experimento, antes (baseline) e após o teste eletroquímico. ResultadosOs parâmetros de corrosão foram comparados pelo teste estatístico ANOVA a 2 fatores. Para os resultados que mostraram significância estatística, o teste Tukey foi aplicado. Para a análise da rugosidade de superfície dos espécimes antes e após o processo de corrosão, aplicou-se o teste ANOVA a 1 fator. O nível de significância de 0,05 foi usado para todos os testes. O jateamento com óxido de alumínio, em todos os níveis de pH diminuiu a Rp da liga Ti6Al4V (p<0,05). Independente do pH, a superfície polida obteve a menor Cdl, seguida dos discos tratados com duplo ataque ácido e os maiores valores de Cdl foram observados no jateamento com óxido (p<0,05). Conclusões: Conclui-se que a maior taxa de corrosão foi encontrada na liga Ti6Al4V com superfície jateada com óxido de alumínio.

Agradecimentos/Apoio Financeiro: CNPq/PIBIC, processo 121339/2013-0.

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Publicado

2015-12-23

Como Citar

Fogaça, J., Faverani, L., Machado, T., Silva, E., Barão, V., & Assunção, W. (2015). O-146 Os tratamentos de superfície da liga Ti-6Al-4V melhoram o comportamento eletroquímico em saliva artificial?. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 4(1). Recuperado de https://www.archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/1084