Diabetes e depressão: atenção humanizada e qualidade de vida

Autores

  • SR Jurado Universidade Federal de Mato Grosso do Sul/UFMS Universidade de São Paulo/USP Coletivo de Discussão e Trabalho em Saúde Mental, CONCIES
  • SB Oliveira Universidade Federal de Mato Grosso do Sul/UFMS Universidade de São Paulo/USP Coletivo de Discussão e Trabalho em Saúde Mental, CONCIES
  • JSS Góis Universidade Federal de Mato Grosso do Sul/UFMS Universidade de São Paulo/USP Coletivo de Discussão e Trabalho em Saúde Mental, CONCIES
  • BC Leão Universidade Federal de Mato Grosso do Sul/UFMS Universidade de São Paulo/USP Coletivo de Discussão e Trabalho em Saúde Mental, CONCIES
  • D Rosa Universidade Federal de Mato Grosso do Sul/UFMS Universidade de São Paulo/USP Coletivo de Discussão e Trabalho em Saúde Mental, CONCIES
  • LRS Carvalho Universidade Federal de Mato Grosso do Sul/UFMS Universidade de São Paulo/USP Coletivo de Discussão e Trabalho em Saúde Mental, CONCIES
  • VC Detomini Universidade Federal de Mato Grosso do Sul/UFMS Universidade de São Paulo/USP Coletivo de Discussão e Trabalho em Saúde Mental, CONCIES
  • R Bellenzani Universidade Federal de Mato Grosso do Sul/UFMS Universidade de São Paulo/USP Coletivo de Discussão e Trabalho em Saúde Mental, CONCIES
  • JVS Kanamota Universidade Federal de Mato Grosso do Sul/UFMS Universidade de São Paulo/USP Coletivo de Discussão e Trabalho em Saúde Mental, CONCIES
  • DM Paro Universidade Federal de Mato Grosso do Sul/UFMS Universidade de São Paulo/USP Coletivo de Discussão e Trabalho em Saúde Mental, CONCIES

Resumo

O diabetes mellitus possui elevada prevalência, acometendo cerca de 7% da população brasileira. Em torno de 20% a 30% dos pacientes com diabetes apresentam depressão. O objetivo desse trabalho foi analisar a atenção humanizada e qualidade de vida em pacientes diabéticos depressivos. Tratou-se de um estudo de revisão bibliográfica realizada na base de dados Scielo, entre os anos de 2000 a 2012. A literatura estudada apontou que quando não tratada adequadamente, a depressão nesses pacientes tende a evoluir com elevada taxa de recorrência. Entre os tratamentos disponíveis, encontramos um benefício da psicoterapia, cognitiva ou cognitivo-comportamental, para melhora dos sintomas depressivos, mas sem evidência de um benefício no controle glicêmico. A depressão no paciente com diabetes tende a comprometer os vários domínios da qualidade de vida, incluindo saúde física, saúde psicológica e relacionamento social. Por sua vez, o estado depressivo pode acarretar diminuição na motivação em seguir o tratamento, dificultando o controle glicêmico. Vale destacar que a integralidade é um dos princípios orientadores do Sistema Único de Saúde (SUS) e visa superar a fragmentação das práticas de saúde, garantindo uma atenção holística às necessidades de saúde da população. Assim um desafios dos SUS é garantir uma atenção integral aos pacientes diabéticos depressivos, incluindo a oferta de atividades físicas, atendimento psicológico, oferta de medicamentos anti-glicêmicos e promoção de uma prática educativa baseada no diálogo e na troca de saberes entre profissionais e pacientes, visando a maior atenção ao tratamento por parte desses pacientes.

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Publicado

2013-10-28

Como Citar

Jurado, S., Oliveira, S., Góis, J., Leão, B., Rosa, D., Carvalho, L., Detomini, V., Bellenzani, R., Kanamota, J., & Paro, D. (2013). Diabetes e depressão: atenção humanizada e qualidade de vida. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 2(4-Supp.2). Recuperado de https://www.archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/231