Tratamento cirúrgico de fratura do arco zigomático sem osteossintese através do acesso transcutâneo de Gillies

Autores

  • Naara Gabriela Monteiro
  • Pedro Henrique Silva Gomes Ferreira
  • Danila Oliveira
  • Tatiany Aparecida Castro
  • Flávia Cristina Liro de Souza Rosa
  • Paulo Zupelari Gonçalves
  • Paula Buzo Frigério
  • Roberta Okamoto

Resumo

As fraturas que acometem o complexo zigomaticomaxilar ocupam o terceiro lugar dentre as fraturas faciais, devido à sua estrutura frágil, sendo sua principal etiologia os acidentes automobilísticos associados a bebidas alcoólicas. Os exames radiográficos de eleição para o diagnóstico dessas fraturas isoladas são Waters e Hirtz. O tratamento pode ser menos invasivo através da redução, e mais invasivo em casos que apresentam maior cominuição e deslocamento sendo necessário procedimentos cirúrgicos invasivos para se obter resultados satisfatórios. O objetivo do trabalho é fornecer o passo a passo da técnica cirúrgica de redução incruenta ou fechada do arco zigomático pelo acesso transcutâneo de Gillies, através de um caso clínico do paciente M.S.F, gênero masculino, 40 anos, o qual apresentava como queixa principal a dificuldade de abertura bucal e dor em região pré-auricular direita com afundamento neste local. O paciente foi submetido à redução incruenta da fratura de arco zigomático sob anestesia geral, pelo acesso transcutâneo de Gillies, apresentando resultado satisfatório estético-funcional. É possível concluir que o uso do acesso percutâneo de Gillies, se mostrou como um artifício seguro e confiável devolvendo tanto estética quanto função. E, sempre que possível em fratura de arco zigomático isolado se deve utilizar o método de redução fechado ou incruento.

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Publicado

2018-01-03

Como Citar

Monteiro, N. G., Ferreira, P. H. S. G., Oliveira, D., Castro, T. A., Rosa, F. C. L. de S., Gonçalves, P. Z., Frigério, P. B., & Okamoto, R. (2018). Tratamento cirúrgico de fratura do arco zigomático sem osteossintese através do acesso transcutâneo de Gillies. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 6. Recuperado de https://www.archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/2797