Or oo5 - Reabsorção radicular inflamatória induzida ortodonticamente

Autores

  • Camille Beutinger Cavalheiro
  • Marlene Cabral Coimbra da Cruz

Resumo

A utilização de aparelhos ortodônticos pode apresentar sequelas indesejadas aos ortodontistas, sendo uma delas a reabsorção radicular apical externa, que se trata do arredondamento do ápice radicular, ocasionado por uma complexa combinação de fatores. Dada sua importância, esse trabalho foi realizado através da comparação de dados encontrados na literatura, com o objetivo de ressaltar a definição, frequência, diagnóstico, causas e variáveis, severidade, métodos de prevenção, possíveis tratamentos e proservação da reabsorção radicular externa. Entre os fatores que levam a reabsorção radicular, está a anatomia radicular, gênero, idade, predisposição individual, tipos de aparelhos ortodônticos, movimentos, entre outros. Os ortodontistas devem utilizar forças leves e interrompidas e além de exames radiográficos durante o tratamento, em intervalos corretos, a fim de evitar a ocorrência de reabsorções radiculares extensas. Se, durante o tratamento forças excessivas forem aplicadas, estas poderão produzir reabsorções que vão de suaves a severas, o que comprometerá o sucesso do tratamento. A utilização de maiores intervalos de aplicação de forças, aliada há forças leves permite adequado tempo para a reparação radicular, e a reabsorção tenderá a cessar após a remoção das forças utilizadas. Através deste estudo, pode-se concluir que a maioria dos pacientes tratados ortodonticamente sofre algum grau de reabsorção radicular externa, o que demonstra ser necessárias condutas para minimizá-las, a fim de buscar quaisquer evidencia que possam comprometer o sucesso total do tratamento.

Descritores: Técnicas de Movimentação Dentária; Ortodontia; Reabsorção da Raiz.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2018-01-17

Como Citar

Cavalheiro, C. B., & Cruz, M. C. C. da. (2018). Or oo5 - Reabsorção radicular inflamatória induzida ortodonticamente. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 6. Recuperado de https://www.archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/2925