Critérios cirúrgico-protéticos para reabilitação com implantes curtos em maxila posterior desdentada

Resumo

O edentulismo maxilar posterior parcial ou total é uma das ocorrências mais comuns na odontologia. Esta é uma das regiões que apresenta diversas condições desafiadoras na terapia de reabilitação com implantes, por apresentar o seio maxilar e as características da densidade óssea da região. Para a reabilitação da maxila posterior existem várias estratégias e são direcionadas pelo volume e qualidade óssea. Os métodos cirúrgicos mais comuns incluem enxertos para aumentar a altura de osso disponível na região e realizar a abordagem simultânea ou tardia da instalação de implantes, entre outras. A partir dos anos 80 com o desenvolvimento de diferentes diâmetros de implantes, dentre estes o implante de grande diâmetro com comprimento curto. Com isto uma nova alternativa de tratamento de reabilitação surgiu, porém existem critérios para determinar a escolha do diâmetro e comprimento do implante, como a quantidade e qualidade óssea residual, tipo de prótese, fatores biomecânicos e tipo de oclusão. Este trabalho tem como objetivo determinar, mediante revisão de literatura e de relatos de casos clínicos, quando a reabilitação com implantes curtos é a melhor opção terapêutica, mostrando os parâmetros que permitem a escolha e as vantagens da reabilitação com implantes curtos em maxila posterior, para a classificação subantral SA-2 e SA-3 de Mish com mais de 5 mm de altura e 6 mm de espessura no mínimo, e assim evitar o levantamento de seio maxilar junto com enxerto sinusal, diminuindo o tempo e os custos do tratamento reabilitador. Pode-se concluir que a reabilitação unitária e parcial com implantes curtos quando criteriosamente avaliada é uma alternativa de tratamento viável e de sucesso que deve ser considerado como alternativa de tratamento substituindo os métodos tradicionais.

Descritores: Maxila; Implantes Dentários; Arcada Parcialmente Edêntula.