Enxerto de mento para reconstrução de rebordo maxilar atrófico

Autores

  • Braz MCR, Hadad H, Capalbo da Silva R, Teixeira Colombo L, Piquera Santos AF
  • Comoti Vita Bantim Y, Farnezi Bassi AP, Ávila Souza F

Resumo

Após as extrações dentárias, inicia-se um processo fisiológico de reabsorção óssea, que muitas vezes limita ou impossibilita a instalação de implantes para reabilitação do paciente. Entretanto, técnicas de enxertia óssea vêm sendo empregadas para ganho de espessura e altura óssea ampliando assim os estudos de implantes ósseointegrados na substituição de dentes perdidos. O objetivo desse trabalho é relatar um caso clínico completo de reabilitação de um paciente com atrofia maxilar na região do 11 com enxerto de mento, seguido de implante e reabilitação protética. Paciente relatou ter sofrido avulsão do dente 11 devido a trauma que aconteceu quando criança e após dez anos o elemento foi perdido por reabsorção. O paciente foi reabilitado com prótese adesiva, mas devido a insatisfação com a aparência estética procurou a especialidade. Após o diagnóstico, foi planejado um enxerto ósseo autógeno da região do mento. Esperou-se oito meses para incorporação do enxerto autógeno. Após esse período realizou-se reabertura do local, visualizando assim um o bloco ósseo fixo e incorporado. Realizou-se a retirada dos parafusos dessa região e a instalou-se o implante hexágono-externo. Por fim, após 6 meses, foi feita a prótese implantossuportada e a realização de enxerto tecidual. Conclui-se que o enxerto ósseo autógeno obtido da área doadora do mento constitui uma alternativa segura e eficaz para reconstrução de defeitos em rebordo alveolar para posterior instalação de implante osseointegrável e restauração protética implantossuportada.

Descritores: Implante Osseointegrável; Enxerto Ósseo Autógeno; Traumatismo Dentoalveolar; Avulsão Dental.

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Publicado

2019-02-05

Como Citar

Teixeira Colombo L, Piquera Santos AF, B. M. H. H. C. da S. R., & Farnezi Bassi AP, Ávila Souza F, C. V. B. Y. (2019). Enxerto de mento para reconstrução de rebordo maxilar atrófico. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 7. Recuperado de https://www.archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/4321

Edição

Seção

Clínica Odontológica