P-o34G - Prevalência de distúrbio osteomusculares e qualidade de vida em Cirurgiões Dentistas

Autores

  • C Marquesi
  • TAS Rovida
  • AJI Garbin

Resumo

A Odontologia é uma profissão vulnerável a doenças ocupacionais, considerando que Cirurgiões Dentistas muitas vezes trabalham em ambientes ergonomicamente inadequados, exercendo movimentos repetitivos e precisos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a presença de distúrbios osteomusculares dos Cirurgiões Dentistas e o quanto a sintomatologia dolorosa influencia a qualidade de vida desses profissionais. A amostra foi composta por 65 Cirurgiões Dentistas que atuam no setor privado. Foi aplicado o Questionário Nórdico de Sistemas Osteomusculares e o questionário WHOQOL–Brief. A análise estatística foi efetuada utilizando o programa BioEstat 5.3. Houve diferença estatisticamente significante na auto- percepção de qualidade de vida por Cirurgiões Dentistas que apresentavam dor em relação aos que não apresentavam(p=0.0438). Os profissionais que não apresentaram dor (média=16.1±1.3) alcançaram melhor pontuação no auto-relato de qualidade de vida em relação àqueles que apresentavam algum tipo de dor (média=14.8 ± 2.1). A presença de dor esteve associada ao domínio Físico(p=0.0112) e à auto- avaliação da qualidade de vida (p=0.0061). O total dos domínios apresentou o valor significante de p=0.0438. Os Cirurgiões Dentistas avaliaram a sua qualidade de vida(p=0.0205) e relataram o quão satisfeitos eles estão com sua própria saúde(p=0.0447), mostrando-se estatisticamente significante em relação aos profissionais com dor e os com ausência de dor. Conclui-se que os distúrbios osteomusculares influenciam na qualidade de vida dos Cirurgiões Dentistas, principalmente no domínio físico.

cami_marquesi@hotmail.com

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Publicado

2013-12-31

Como Citar

Marquesi, C., Rovida, T., & Garbin, A. (2013). P-o34G - Prevalência de distúrbio osteomusculares e qualidade de vida em Cirurgiões Dentistas. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 2. Recuperado de https://www.archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/570