Avaliação dos níveis nutricionais de chás industrializados

Autores

  • Daiane Domingos de Barros Graduanda em Odontologia, Departamento de Odontologia, Universidade Estadual da Paraíba, UEPB 58429-500, Campina Grande-PB, Brasil
  • Anna Beatriz Barbosa Falcão Graduanda em Odontologia, Departamento de Odontologia, Universidade Estadual da Paraíba, UEPB 58429-500, Campina Grande-PB, Brasil
  • Josefa Simere Barros Catão Graduanda em Odontologia, Departamento de Odontologia, Faculdade Integrada de Patos -FIP Campina Grande, Paraíba, Brasil
  • Alieny Cristina Duarte Ferreira Mestranda Programa de Pós-Graduação em Odontologia, Departamento de Odontologia, Universidade Estadual da Paraíba, UEPB 58429-500, Campina Grande-PB, Brasil
  • Maria Helena Chaves de Vasconcelos Catão Professora Doutora do Programa de Pós-Graduação em Odontologia, Universidade Estadual da Paraíba, UEPB 58429-500, Campina Grande-PB, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.21270/archi.v10i6.4997

Palavras-chave:

Chá, Avaliação Nutricional, Bebidas Dietéticas, Glicemia, Dieta Hipossódica

Resumo

Introdução: Chá é a bebida mais consumida no mundo, logo após a água. Entender sua composição química é importante para analisar os efeitos no organismo. Porque, muitos produtos industrializados podem mascarar as porcentagens presentes nas porções. Objetivo: Investigar nos chás industrializados os níveis carboidratos, calóricos, glicêmicos, proteicos, lipídicos e sódicos na porção de 200ml. Método: Realizou-se uma análise comparativa de quinze chás de marcas nacionais e internacionais, disponíveis em Campina Grande-PB. Em seguida, foram classificados segundo a forma de comercialização (G1: engarrafados; G2: a granel; G3: sachês) e quanto a Natureza (diet e não diet). Resultados: No grupo 1, o Chá Preto Limão apresentou maiores valores para calorias, carboidratos e gorduras. O Chá Camomila sendo o mais proteico. O Chá Branco Tangerina e o Chá Branco Lichia tiveram maiores valores sódicos. A quantidade de açúcares foi equivalente nas amostras desse grupo. No grupo 2, O Chá Simioni 1Kg apresentou maiores valores calóricos, sódicos e proteicos. Gorduras e açúcares foram semelhantes para as amostras desse grupo. No G3, o chá Nestea pêssego obteve maiores valores para calorias, carboidratos e açúcares. O produto Matcha fruit cranberry grings 6g apresentou mais sódio. Proteínas e gorduras totais foram semelhantes para as amostras do grupo. Conclusão: Os produtos diet apresentaram maiores valores sódicos. Os chás não diet tiveram maiores concentrações calóricas, carboidratos, gorduras, proteínas e açúcares. Os engarrafados obtiveram maiores valores calóricos, carboidratos, gordura e sódio.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Guo X, Park Y, Freedman ND, Sinha R, Hollenbeck AR, Blair A, et al. Sweetened Beverages, Coffee, and Tea and Depression Risk among Older US Adults. PLoS ONE. 2014; 9(4), e94715.

Organização Pan-Americana Mundial da Saúde. Diretriz: Ingestão de açúcares por adultos e crianças. 2015. Departamento de Nutrição para a Saúde e o Desenvolvimento, Organização Mundial da Saúde 20, Avenue Appia, CH-1211, Genebra 27, Suíça.

Rotulagem nutricional obrigatória: manual de orientação às indústrias de Alimentos - 2º Versão/Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Universidade de Brasília. Brasília: Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária/Universidade de Brasília, 2005.

Mao X, Xiao X, Chen D, Yu B, He J. Tea and Its Components Prevent Cancer: A Review of the Redox-Related Mechanism. International Journal of Molecular Sciences. 2019;5249:20-1.

Shen K, Zhang B, Feng Q. Association between tea consumption and depressive symptom among Chinese older adults. BMC Geriatr. 2019;19(1):246.

Rha CS, Jeong HW, Park S, Lee S, Jung YS, Kim DO. Antioxidative, Anti-Inflammatory, and Anticancer Effects of Purified Flavonol Glycosides and Aglycones in Green Tea. Antioxidants (Basel). 2019;8(8):278.

Reto M, Figueira ME, Filipe HM, Almeida CM. Chemical composition of green tea (Camellia sinensis) infusions commercialized in Portugal. Plant Foods Hum Nutr. 2007;62(4):139-44.

Długaszek M, Kaszczuk M. Assessment of the nutritional value of various teas infusions in terms of the macro- and trace elements content. J Trace Elem Med Biol. 2020;59:126428.

Czernicka M, Zaguła G, Bajcar M, Saletnik B, Puchalski C. Study of nutritional value of dried tea leaves and infusions of black, green and white teas from Chinese plantations. Rocz Panstw Zakl Hig. 2017;68(3):237-45.

Jayawardena R, Sooriyaarachchi P, Ranasinghe P, Perera A, Hills AP. Availability and composition of weight-loss supplements in Sri Lanka. Nutr Diet. 2020;77(2):247-52.

Guo X, Park Y, Freedman ND, Sinha R, Hollenbeck AR, Blair A, Chen H. Sweetened beverages, coffee, and tea and depression risk among older US adults. PLoS One. 2014;9(4):e94715.

Alasalvar C, Pelvan E, Ozdemir KS, Kocadağlı T, Mogol BA, Paslı AA, Ozcan N, Ozçelik B, Gökmen V. Compositional, nutritional, and functional characteristics of instant teas produced from low- and high-quality black teas. J Agric Food Chem. 2013;61(31):7529-36.

Aboulwafa MM, Youssef FS, Gad HA, Altyar AE, Al-Azizi MM, Ashour ML. A Comprehensive Insight on the Health Benefits and Phytoconstituents of Camellia sinensis and Recent Approaches for Its Quality Control. Antioxidants (Basel). 2019;8(10):455.

Poswal FS, Russell G, Mackonochie M, MacLennan E, Adukwu EC, Rolfe V. Herbal Teas and their Health Benefits: A Scoping Review. Plant Foods Hum Nutr. 2019;74(3):266-76.

Zhang Q, Hu J, Liu M, Shi Y, De Vos RCH, Ruan J. Stimulated biosynthesis of delphinidin-related anthocyanins in tea shoots reducing the quality of green tea in summer. J Sci Food Agric. 2020;100(4):1505-514.

Organização Pan-Americana Mundial da Saúde. Diretriz: Ingestão de açúcares por adultos e crianças. 2015. Departamento de Nutrição para a Saúde e o Desenvolvimento, Organização Mundial da Saúde 20, Avenue Appia, CH-1211, Genebra 27, Suíça.

Rotulagem nutricional obrigatória: manual de orientação às indústrias de Alimentos - 2º Versão / Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Universidade de Brasília. Brasília: Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária / Universidade de Brasília, 2005.

Hayat K, Iqbal H, Malik U, Bilal U, Mushtaq S. Tea and its consumption: benefits and risks. Crit Rev Food Sci Nutr. 2015;55(7):939-54.

Xiao JB, Jiang H. A review on the structure-function relationship aspect of polysaccharides from tea materials. Crit Rev Food Sci Nutr. 2015;55(7):930-38.

Czernicka M, Zaguła G, Bajcar M, Saletnik B, Puchalski C. Study of nutritional value of dried tea leaves and infusions of black, green and white teas from Chinese plantations. Rocz Panstw Zakl Hig. 2017;68(3):237-45.

Olennikov DN, Kashchenko NI, Chirikova NK, Koryakina LP, Vladimirov LN. Bitter Gentian Teas: Nutritional and Phytochemical Profiles, Polysaccharide Characterisation and Bioactivity. Molecules. 2015;20(11):20014-30.

Serpen A, Pelvan E, Alasalvar C, Mogol BA, Yavuz HT, Gökmen V, Özcan N, Özçelik B. Nutritional and functional characteristics of seven grades of black tea produced in Turkey. J Agric Food Chem. 2012;60(31):7682-89.

Vin K, Beziat J, Seper K, Wolf A, Sidor A, Chereches R et al. Nutritional composition of the food supply: a comparison of soft drinks and breakfast cereals between three European countries based on labels. Eur J Clin Nutr. 2020;74(1):17-27.

Publicado

2021-06-17

Como Citar

Barros, D. D. de ., Falcão, A. B. B., Catão, J. S. B., Ferreira, A. C. D., & Catão, M. H. C. de V. (2021). Avaliação dos níveis nutricionais de chás industrializados. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 10(6), 874–879. https://doi.org/10.21270/archi.v10i6.4997

Edição

Seção

Original Articles