Efeito da perfuração da membrana do seio maxilar sobre a integração de implantes dentários: estudo histológico e tomográfico em coelhos

Autores

  • LCC Cervantes
  • S Ferreira
  • FA Souza
  • IR Garcia Junior

Resumo

Relatos mostram abandono do procedimento de elevação da membrana sinusal ao detectar uma perfuração. Isto porque o prognóstico da exposição do implante à cavidade sinusal é de difícil previsão. A proposta foi avaliar histológica e tomograficamente a influência da perfuração da membrana sinusal na integração de implantes dentários instalados em seio maxilar de coelhos após a elevação da membrana sinusal (MI) ou por meio da perfuração da mesma (MP). Vinte implantes de 3.6 x 6.5mm (Implalife®) foram instalados em seio maxilar após a elevação da membrana sinusal ou de sua perfuração de 3mm. A eutanásia foi aos 7 e 40 dias. Na TC foi possível observar o correto posicionamento dos implantes, sem sinais sugestivos de não integração. Aos 7 dias, tecido conjuntivo fibroso recoberto por tecido fibroso ciliado com glândulas foi observado em contato com a superfície dos implantes em comprimento total em ambos os grupos. A área ocupada pelo tecido conjuntivo fibroso e tecido ósseo neoformado em MP pareceu ser relativamente igual quando comparado a MI. Aos 40 dias, tecido ósseo pode ser observado ao redor dos implantes com aumento gradual nos dois grupos. Uma maior tendência a neoformação óssea foi observada no grupo cuja membrana foi mantida íntegra. Portanto, foi possível observar o completo recobrimento do implante dentário por tecido de características semelhantes à membrana sinusal, com formação de tecido mineralizado compatível a tecido ósseo que sugere uma integração deste implante dentário.

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Publicado

2015-01-14

Como Citar

Cervantes, L., Ferreira, S., Souza, F., & Garcia Junior, I. (2015). Efeito da perfuração da membrana do seio maxilar sobre a integração de implantes dentários: estudo histológico e tomográfico em coelhos. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 3. Recuperado de https://www.archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/834