Acidente de trabalho com animal fere peão de rodeio em face

Autores

  • LP Palin
  • TOB Polo
  • ACRM Ferreira
  • WR Pires
  • XMJ Palacio-Muñoz
  • C Statkievicz
  • AM Aranega
  • IR Garcia Junior

Resumo

Araçatuba e região atua como um polo na descoberta e treinamento de peões de rodeio. Por ser um esporte de alto risco, existe vários tipos de equipamentos de proteção individual (EPI) que o peão profissional deve fazer uso, tanto em treinamentos, quanto em competições. A não obrigatoriedade por parte legislativa do uso de EPI’s resulta na desproteção dos competidores. Este trabalho tem por objetivo, informar a sociedade sobre os riscos que ocorrem da não utilização de EPIs específicos por cada área profissional por meio de um relato de caso cirúrgico hospitalar em que um destes profissionais sofreu uma queda, sendo derrubado de cima de um touro de rodeio e o mesmo o pisou em sua face, resultando em lacerações em pele, músculos faciais e fratura do osso mandibular. O fato é que a principal batalha até a obrigatoriedade do uso de capacete está justamente neles. Não há ainda um capacete específico, fabricado dentro de normas legais para uso em rodeios de montarias, como existem os de corridas de moto, bicicletas e outros esportes violentos. Especialmente nos EUA, se uma organização de evento exigir capacetes é certeza de centenas de ações judiciais devido a tradição dos cowboys. Está aí o verdadeiro nó a ser desatado. Porque os cowboys, mesmo com a fama de durões, sabem que para ganhar dinheiro têm que montar e não podem fazê-lo machucados. E o uso de capacete é para sua proteção. Deve ser incentivado o uso de equipamentos de proteção individual nas profissões de peões de rodeio para evitar lesões de alta complexidade como fraturas faciais e lacerações extensas.

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Publicado

2015-01-12

Como Citar

Palin, L., Polo, T., Ferreira, A., Pires, W., Palacio-Muñoz, X., Statkievicz, C., Aranega, A., & Garcia Junior, I. (2015). Acidente de trabalho com animal fere peão de rodeio em face. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 3. Recuperado de https://www.archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/826