Alterações bucais em pacientes bulímicos e a importância do diagnóstico precoce pelo cirurgião-dentista

Authors

  • Stephany Kemilly de Almeida, Luciana Estevam Simonato

Abstract

Dentre os diversos tipos de transtornos alimentares está a bulimia nervosa, que possui como característica a preocupação com o corpo e o medo doentio de ganhar peso. Os transtornos alimentares têm aumentado na sociedade nos últimos tempos, sendo que a maior incidência é em jovens do sexo feminino. A bulimia é uma severa perturbação no comportamento alimentar que pode causar várias alterações sistêmicas relacionadas ao comprometimento do estado nutricional, além de alterações em cavidade bucal. Dessa forma, o cirurgião-dentista tem significativa importância para o diagnóstico precoce dessas alterações. O objetivo desse estudo foi analisar, por meio de uma revisão de literatura, as manifestações bucais relacionadas à bulimia nervosa, além de contextualizar a participação do cirurgião-dentista na abordagem multiprofissional de tais transtornos. A metodologia do estudo foi uma pesquisa bibliográfica, exploratória e de abordagem qualitativa. Verificou-se que os transtornos alimentares, em especial, a bulimia, têm efeitos enormes efeitos sobre a saúde bucal e ocorrem, principalmente, entre a população adolescente feminina. A alteração bucal de maior frequência é a erosão dental, em geral, relacionada a episódios de regurgitação autoinduzida. O cirurgião-dentista pode ser o primeiro profissional a realizar o diagnóstico, contribuindo para a eficácia do tratamento. Pode, assim, encaminhar o paciente a um correto tratamento multidisciplinar e adaptar o plano tratamento/protocolo, impedindo a sua progressão e controlando o processo destrutivo da doença.

Descritores: Bulimia; Cirurgião-Dentista; Transtornos Alimentares.

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Published

2018-10-30

How to Cite

Luciana Estevam Simonato, S. K. de A. (2018). Alterações bucais em pacientes bulímicos e a importância do diagnóstico precoce pelo cirurgião-dentista. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 7. Retrieved from https://www.archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/3681