GradO - oo8 Reconstrução mandibular com enxerto de crista ilíaca após remoção de tumor
Resumo
A cápsula delgada e friável de tecido conjuntivo do TOQ favorece a permanência de restos epiteliais responsáveis pela elevada capacidade proliferativa. Já o ameloblastoma acomete principalmente pacientes adultos, geralmente em região posterior de mandíbula. A descoberta destas lesões muitas vezes é dada em exames de rotina, já que a maioria é assintomática e o diagnóstico definitivo é dado através da avaliação histopatológica. O objetivo deste trabalho foi direcionar, por meio de relato de experiência e casos clínicos, a melhor conduta diante do TOQ com transformação ameloblástica, além de analisar os diferentes tipos de enxerto ósseo autógeno. O caso clínico é de paciente do sexo feminino, 16 anos, feoderma, com TOQ apresentando transformação ameloblástica em região posterior de mandíbula, tratado com ressecção segmentar do osso e reconstrução com enxerto autógeno de crista ilíaca não vascularizada. Após quatro meses, a paciente mostrou oclusão satisfatória, sem queixas ou mobilidade da placa de reconstrução, além de taxa de reabsorção do enxerto dentro da normaliade. As vantagens deste procedimento incluem a diminuição de recidivas pelo uso da ressecção segmentar, reconstrução mandibular imediata e diminuição do número de procedimentos cirúrgicos. O tratamento dos ameloblastomas deve ser individualizado de acordo com tamanho da lesão, localização anatômica, idade do paciente, agressividade da mesma e imagem radiológica, sendo que as lesões multicísticas devem ser submetidas a ressecções mais amplas, envolvendo tecido sadio como margem de segurança, não se advogando um único tipo de tratamento para pacientes com ameloblastoma.Descritores: Ameloblastoma; Mandíbula; Neoplasias Maxilomandibulares.
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Publicado
2016-08-04
Como Citar
Pereira, M. F., Oliveira, M. M., Masocatto, D. C., Gaetti-Jardim, E. C., Mendonça, J. C. G. de, & Gaetti-Jardim Junior, E. (2016). GradO - oo8 Reconstrução mandibular com enxerto de crista ilíaca após remoção de tumor. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 5. Recuperado de https://www.archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/1409
Edição
Seção
Categoria Oral Pesquisa Graduação