O papel da proteína morfogenética óssea na reconstrução do tecido ósseo – relato de caso

Autores

  • Eloísa Cesário Fernandes, Mikaele Garcia de Medeiros, André Vajgel Fernandes, David Moraes, Hécio Henrique de Araújo Morais

Resumo

Introdução: A regeneração óssea e a sua integração na normal fisiologia do tecido ósseo e o seu mecanismo têm sido intensamente investigados. Neste âmbito, foram descobertas as BMPs (Bone Morphogenetic Protein – Proteínas morfogénicas do osso), pertencentes à superfamília TGF-β e desde a sua descoberta, há mais de 50 anos, até hoje, tem revelado um grande potencial indutor da regeneração óssea. O principal interesse destas citocinas assenta na sua capacidade de induzir a formação de novo osso e cartilagem heterotópicos e ortotópicos. Relato de Caso: Paciente de 42 anos, sexo masculino, vítima de lesão por Projétil de arma de fogo (PAF) em face, apresentando fratura cominutiva de mandíbula. Foi atendido inicialmente pela equipe de CTBMF, momento em que foi realizado o “controle de danos”. Após melhora do quadro geral, as fraturas foram tratadas com fixação interna estável e o paciente recebeu BMP para criação de novo osso que suportasse a reabilitação com implantes dentais. Considerações Finais: As BMPs constituem uma alternativa ao uso de materiais autólogos, sendo potentes fatores de crescimento e oferecendo bons resultados no que diz respeito à regeneração óssea nomeadamente no preenchimento de defeitos provocados por doença periodontal e maxilomandibulares. E as suas principais aplicações estão associadas a anomalias do desenvolvimento com elevada perda óssea, defeitos ósseos originados por processos inflamatórios ou infeciosos e traumas.

Descritores: Enxerto Ósseo; Reabilitação Bucal; Engenharia Tecidual.

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Publicado

2018-10-24

Como Citar

André Vajgel Fernandes, David Moraes, Hécio Henrique de Araújo Morais, E. C. F. M. G. de M. (2018). O papel da proteína morfogenética óssea na reconstrução do tecido ósseo – relato de caso. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 7. Recuperado de https://www.archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/3512