Avaliação da presença de Candida albicans em infecções endodônticas recorrentes: revisão integrativa da literatura

Autores

  • Laís dos Santos Novais, Luiz Eduardo Marinho Vieira, Vinícius Augusto Carneiro Pereira,
  • Mariana Carvalho Xerez, Luan Everton Galdino Barnabé, José Klidenberg de Oliveira Júnior

Resumo

Introdução: Os micro-organismos desenvolvem um papel importante no desenvolvimento das patologias pulpares e periapicais. Dentre as espécies de fungos, Candida albicans é a espécie com maior prevalência. Objetivo: Desta forma, realizou-se um levantamento da literatura sobre a prevalência de Candida albicans em casos de infecções secundárias nas principais bases de dados, tais como Bireme, LILACS, MEDLINE e PubMed. Resultados: Embora as bactérias estejam predominantemente nas infecções pulpares, tem sido constatada a presença de fungos, especialmente a presença de Candida albicans. Estudos mostram que a quantidade de fungos em uma infecção endodôntica é bem inferior a de bactérias, entretanto é o suficiente para manter a lesão periapical. O conhecimento destes micro-organismos associados às lesões endodônticas é importante no desenvolvimento e entendimento do processo patológico e na decisão de uma razão racional para o tratamento. A maioria dos fungos isolados em casos de infecções recorrentes, pertence ao gênero Candida, sendo a Candida albicans predominante. Em 87% dos casos, essa espécie é encontrada associada a bactérias gram-positivas, também é possível evidenciar a presença desse tipo de fungo isolado em cultura pura ou associada às bactérias facultativas como Enterococcus. Conclusão: Sendo assim, é imprescindível o conhecimento da microbiota envolvida nos casos de infecções persistentes para o sucesso do tratamento endodôntico.

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Publicado

2019-01-04

Como Citar

Vinícius Augusto Carneiro Pereira, L. dos S. N. L. E. M. V., & José Klidenberg de Oliveira Júnior, M. C. X. L. E. G. B. (2019). Avaliação da presença de Candida albicans em infecções endodônticas recorrentes: revisão integrativa da literatura. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 7. Recuperado de https://www.archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/3931