Reconstrução do segmento ósseo mandibular utilizando enxerto autógeno proveniente da crista ilíaca

Autores

  • Gallo R, Bantim YCV, Belloti ON, Fernandes BDR, Ferreira Gomes PH, Mandarino SCA, Ribeiro JS

Resumo

Fraturas mandibulares complexas, usualmente necessitam de procedimento de enxertia óssea, método utilizado para devolver anatomia e função do sistema estomatognático. Os enxertos ósseos autógenos têm como característica principal a sua conversão em osso vital, através da sua grande capacidade osteogênica e osseoindutora. A crista do osso ilíaco é o sítio doador utilizado com frequência, pois apresenta boa disponibilidade óssea. O objetivo desse trabalho é apresentar um caso clínico de uma reconstrução mandibular com enxerto de crista ilíaca. Paciente G. E. F., 17 anos, sexo masculino, melanoderma, vítima de lesão transfixante por galho de árvore em ângulo mandibular direito. Inicialmente esteve sob cuidados da cirurgia-geral para estabilizar os sinais vitais e remoção do fragmento. Ao exame de tomografia computadorizada, apresentava fratura de ângulo mandibular direito com perda de continuidade óssea. Foi planejada a reconstrução óssea com enxerto livre de crista ilíaca. O procedimento foi realizado sob anestesia geral, acesso cirúrgico extra-oral, pela cicatriz, para exposição da fratura mandibular. O osso autógeno de crista ilíaca foi colhido e preparado. O enxerto em bloco, foi então fixado com duas mini-placas do sistema 2.0mm e mantido bloqueio maxilomandibular por 8 semanas no pós-operatório. Reconstruções mandibulares com enxerto de crista ilíaca é uma opção viável por fornecer segmento ósseo significante tanto em altura quanto em espessura óssea adequada para as reabilitações maxilofaciais.

Descritores: Mandíbula; Enxerto; Osso Ilíaco.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2019-02-06

Como Citar

Fernandes BDR, Ferreira Gomes PH, Mandarino SCA, Ribeiro JS, G. R. B. Y. B. O. (2019). Reconstrução do segmento ósseo mandibular utilizando enxerto autógeno proveniente da crista ilíaca. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 7. Recuperado de https://www.archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/4505

Edição

Seção

Clínica Odontológica