Influência da anquiloglossia neonatal no aleitamento materno: revisão de literatura

Autores

  • Ytalo Lourenço Maciel Curso de Bacharelado em Odontologia da Universidade de Pernambuco campus Arcoverde, 56503-146 Arcoverde-PE, Brasil
  • Adriano Referino da Silva Sobrinho Curso de Bacharelado em Odontologia da Universidade de Pernambuco campus Arcoverde, 56503-146 Arcoverde-PE, Brasil
  • Juliana de Godoy Bezerra Medrado Professora Titular, Faculdade de Odontologia do Recife (FOR) Fundação Odontologica Presidente Castello Branco- FOPCB 50100-280 Recife – PE, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.21270/archi.v10i6.5026

Palavras-chave:

Anquiloglossia, Freio Lingual, Odontopediatria

Resumo

Introdução: Anomalia de desenvolvimento lingual, a anquiloglossia é caracterizada pela inserção atípica do frênulo lingual. Tal condição causa um impedimento na correta movimentação da língua e prejuízos a diversas áreas do sistema estomatognático. Objetivo: Realizar uma busca na literatura acerca das características da anquiloglossia neonatal e suas repercussões no sistema estomatognático que influenciam no aleitamento materno. Material e Método: Foram utilizados artigos disponíveis nas bases de dados PubMed e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), publicados nos idiomas inglês e português e publicados entre os anos de 2009 a 2019. Resultados: Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 11 estudos. A anquiloglossia é uma é bastante estudada pela literatura, porém sua relação com o aleitamento materno ainda causa controvérsias entre alguns autores. Conclusão: A literatura aponta a influência sobre o freio lingual e sua implicação na nutrição nutritiva do lactente. Porém, mais parâmetros e estudos longitudinais para obter dados concisos acerca do correto diagnóstico e momento de tratamento desses bebês, ainda são necessários.

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Publicado

2021-06-21

Como Citar

Maciel, Y. L., Silva Sobrinho, A. R. da, & Medrado, J. de G. B. (2021). Influência da anquiloglossia neonatal no aleitamento materno: revisão de literatura. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 10(6), 992–995. https://doi.org/10.21270/archi.v10i6.5026

Edição

Seção

Original Articles