O-o20 Ameloblastoma multicístico em região de mento tratado por mandibulectomia parcial: relato de um caso

Autores

  • DS Silva
  • S Tomo
  • MBI Lúcia
  • LE Simonato

Resumo

Introdução: O ameloblastoma multicístico é o mais comum e agressivo dos tumores odontogenicos. Apesar de ser uma entidade patológica benigna, apresentam um comportamento localmente invasivo pelo osso esponjoso. A avaliação imaginológica associada a história e aspecto clinico da lesão são confiáveis no estabelecimento do diagnóstico presuntivo e plano de tratamento adequados, havendo a necessidade de confirmação histológica. O tratamento de melhor escolha para o ameloblastoma multicístico é a recessão cirúrgica com margem de osso saudável. Descrição do Caso: Paciente do gênero feminino, 55 anos de idade, parda, sem nenhum comprometimento sistêmico, apresentou-se com tumefação extensa na região do queixo, ausência de dor ou parestesia e com vários meses de evolução, como relatado pela paciente. A avaliação de radiografia panorâmica e de tomografia computadorizada revelou lesão lobular extensa em região de mento. O tratamento estabelecido foi a mandibulectomia parcial, que resultou na excisão de lesão massiva, medindo 4,7x4,6x3,8cm com uma margem de tecido ósseo clinicamente saudável de aproximadamente 1,5cm. A lesão foi submetida à análise histopatológica, e o diagnóstico de ameloblastoma multicistico foi confirmado. A avaliação histológica da margem de tecido ósseo sadio não revelou nenhuma alteração, confirmando a total excisão da lesão. Conclusões: O caso apresentado foi corretamente diagnosticado baseado em avaliação clínica e radiográfica. A mandibulectomia parcial foi bem sucedida não deixando nenhum vestígio de tecido alterado no osso remanescente.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2015-12-23

Como Citar

Silva, D., Tomo, S., Lúcia, M., & Simonato, L. (2015). O-o20 Ameloblastoma multicístico em região de mento tratado por mandibulectomia parcial: relato de um caso. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 4(1). Recuperado de https://www.archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/955